Meus amigos e minhas amigas, uma
coisa que acredito que seja unânime entre os funcionários, o prefeito, o
legislativo e o povo é a devida valorização dos professores e demais servidores
públicos.
Acontece que a principal forma de
valorização desses profissionais é oferecer um salário que permita viver com
dignidade. O que nem sempre acontece.
No ano de 1996, os salários do
funcionalismo público, em especial dos professores, em Campo Limpo Paulista
eram os mesmos que na cidade de Jundiaí. Esse foi o último ano do segundo
mandato do prefeito José Roberto de Assis, que foi sucedido por dezesseis anos
pelos doutores Luiz e Armando. Ou seja, se fossem mantidos os reajustes e
aumentos reais idênticos aos praticados na cidade vizinha, hoje um Professor de
Educação Básica I, que ganha pouco mais de R$2,3 mil em Campo Limpo Paulista estaria
recebendo mais de R$3,1 mil. Uma diferença significativa cultivada por
dezesseis anos de precarização dos salários.
Acho que os profissionais podem
entender isso e quando dizem por aí que os salários em Campo Limpo Paulista são
os mais baixos da região, estão certos, mas o x da questão é atribuir a culpa disso
a quem realmente deixou os salários chegarem a esse ponto, já que o “bastão”
foi entregue em excelentes condições.
Pode-se discutir as correções,
mas não se pode exigir que um governo que está há apenas vinte meses no poder
recupere as perdas acumuladas por dezesseis anos. É importante manter a luta,
mas a mesma tem que ser direcionada sob a luz da razoabilidade. Há leis, há
limites e nossa cidade, infelizmente já está muito próxima deles. É óbvio que
todos gostariam de reajustes que corrigisse essas distorções, mas seria
absolutamente irresponsável aplicar algo nesse sentido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário