segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A VOZ DOS DEUSES

Meus amigos e minhas amigas, uma discussão que vem sendo recorrente nos grupinhos de oposição ao povo campolimpense é sobre os chamados “cargos comissionados”.
O mais inacreditável e, sobretudo, inescrupuloso nisso, é a forma como o tema vem sendo discutido. Em tom debochado e irresponsável, esses indivíduos vêm batendo na tecla, e suas entrelinhas, de que os servidores comissionados foram contratados apenas para cumprir acordos políticos e covardemente, os acusam de serem fantasmas, tentando assim jogar a população contra a administração.
Nenhuma dessas figuras caricatas, que ainda não desencarnaram de suas próprias condições de “asseclas” de defuntos políticos e vivem a vagar como almas penadas pelos corredores da política municipal, sequer cogitaram o fato de que se houveram contratações é por que houve demanda de serviço.
O fato, e não boato, é que os serviços públicos estavam num estado calamitoso, precisavam de atitudes corajosas, experientes e incisivas para diminuir o impacto da destruição ocorrida nos últimos anos e que para tal a contratação de mais servidores sempre foi imprescindível e como o processo de concurso público demanda tempo, emergencialmente foram usados cargos em comissão, sempre de acordo com a lei. Tanto isso é verdade que na primeira real possibilidade de mudança, o prefeito José Roberto de Assis mandou que fosse iniciado o processo seletivo de servidores por concurso público para substituir os comissionados e dar oportunidade a qualquer cidadão de concorrer a um cargo.
Mas, como falar em lei, em regras e em técnicas de gestão para figuras que acham que estão acima disso tudo? Como falar para pessoas que acreditam e gralham, que sabem mais do que os juízes, os advogados e até mais do que o próprio povo?
A imbecilidade desses seres chega ao ponto de defenderem e cacarejarem aos quatro ventos, transformando fatos em boatos, que os antigos administradores é que eram bons e têm saudades deles. Ora, se fossem tão bons assim não teriam ficado num vexatório terceiro lugar nas eleições, ou estou errado?
Ao dizerem essas coisas, eles estão, na verdade, dizendo que o povo de Campo Limpo Paulista é burro, aliás, dizem isso de foram literal em grupinhos de internet, e que a “voz de Deus” é a voz deles e que a percepção aferida durante os últimos oito anos do ex-prefeito estava errada, que só eles estão certos, mesmo sem contar com a oposição ferrenha de fantasmas do passado que circulam como urubus na carniça e grupinhos de internet como acontece hoje.
Eu prefiro acreditar que a “a voz de Deus” é a voz do povo e não aquela cujo inimigo cochicha asneiras o tempo todo.

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